5ª Subseção

A criação da 5ª subseção da OAB/SP ocorreu no dia 21 de março de 1932. Em 1º de abril do mesmo ano, o jornal Diário Nacional relacionava os nomes dos advogados inscritos nas subseções. Na subseção de Araraquara estava o dr. Augusto Freire da Silva Júnior, que mais tarde seria nomeado presidente daquela subseção.

Apesar da criação da subseção em 1932, foi no ano seguinte que as primeiras reuniões e a composição da diretoria aconteceram, como consta na documentação histórica da seção. No ato de eleição da primeira diretoria estavam presentes sete advogados que elegeram como presidente o advogado Augusto Freire da Silva Júnior.

1ª Diretoria

Presidente: Augusto Freire da Silva Júnior
Secretário: Christiano Infante Vieira
Tesoureiro: Mario Arantes De Almeida

Anos depois, em 1937, por motivos de saúde, dr. Augusto renunciou à presidência. O cargo então foi passado ao então vice-presidente, dr. Christiano Infante Vieira. O jornal Correio Paulistano publicou nota sobre o acontecimento em 1937:

"Forram lidas e aprovadas as comunicações feitas à Secção de haver renunciado, por motivos de saúde, a presidência da Ordem na 5ª sub-secção. (...) O Dr. Augusto Freire da Silva Júnior, antigo e conceituado advogado naquela comarca, que vinha desde a primeira directoria prestando relevantes serviços à Ordem, no exercício do cargo que até agora desempenhou." Corrreio Paulistano, 1937

No início, a sede provisória para reuniões da 5ª subseção ficava no prédio da antiga Cadeia Pública de Araraquara. Em algumas ocasiões, o então presidente, Augusto Freire da Silva Júnior, emprestava seu escritório para que os advogados se reunissem.

A OAB Araraquara possui hoje a Casa do Advogado, inaugurada em 1990, que também é sede administrativa, e outra Casa em frente ao Fórum Estadual na qual está inserida a Sede Regional da CAASP e a 8ª Turma do TED, além de outras três salas de apoio aos advogados situadas no Fórum.

Para comemorar os 85 anos da subseção, a OAB Araraquara instalou em suas dependências uma reprodução da ata da primeira reunião de 1933.

Diretoria Atual - Gestão 2016/2018:

Presidente: João Milani Veiga
Vice-Presidente: Tiago Romano
Secretária Geral: Clara Maria Rinaldi de Alvarenga
Secretária Geral Adjunta: Cristiane Aguiar da Cunha Beltrame
Tesoureiro: Lincoln José Guidolin

Galeria de ex-presidentes

1933/1947 - Augusto Freire da Silva Junior
1949/1951 - Ronaldo Octaviano Diniz Junqueira
1951/1959 - Mario Arantes de Almeida
1959/1969 - Jose Benevenuto Fortes
1969/1973 - Alceu Di Nardo
1973/1975 - Jose Toledo Pizza Neto
1975/1977 - Jose Mussi
1977/1979 - Hugo Fernando Salinas Fortes
1979/1981 - Marcos Murad
1981/1983 - Alfredo Aparecido Esteves Torres
1983/1985 - Alceu Di Nardo
1985/1987 - Ercilio Pinotti
1987/1991 - Jose Welington Pinto
1991/1993 - Haydee Manelli Da Silva
1993/1995 - Paulo Pellicci Alves Aranha
1995/1997 - Roberto Jose Fiore
1998/2003 - João Luiz Ribeiro Dos Santos
2004/2006 - Jamil Gonçalves Do Nascimento
2007/2009 - Sandra Maria Galhardo Esteves
2010/2012 - João Luiz Ultramari
2013/2015 - João Milani Veiga

Um pouco mais de história...

Revolução de 1932

No ano em que emergia a Ordem dos Advogados em São Paulo e quase simultaneamente suas subseções, o Brasil era cenário de conflitos e contestações políticas. O ano de 1932 se caracterizou pela luta libertária e democrática que visava o anseio popular de eleições livre e democráticas, além de uma nova Constituição. O jornal Diário Nacional acompanhou as contribuições da cidade de Araraquara às causas Constitucionalistas, em 1932:

"Está perfeitamente aparelhado e em pleno funcionamento o serviço da cooperação do nosso município na campanha que empolga S. Paulo. (...) Os serviços do Departamento Central, onde se acham instaladas as repartições de alistamento, concentração e abastecimento, marcham na mais perfeita ordem, merecendo geraes louvores..." Diário Nacional, 1932

Como homenagem aos soldados que participaram deste momento histórico, foi instalado um monumento na Avenida Bento de Abreu que simboliza a luta revolucionária de 1932. Dos mais de quinhentos soldados que participaram da Revolução, sabe-se que seis não retornaram: Bento de Barros, Diógenes Muniz Barreto, Joaquim Nunes Cabral, Waldomiro Machado, José Cesarini e Joaquim Alves; no monumento há uma placa com estes nomes como forma de tributo às suas memórias.